A contaminação do ar é um problema que tem se agravado desde a revolução industrial devido à liberação da fumaça causada pela combustão de carvão em zonas industriais. A poluição atmosférica expõe os seres humanos à absorção, pelas vias respiratórias, de partículas tóxicas, com efeitos nocivos principalmente para as pessoas mais sensíveis, as crianças e os idosos, e para as que são expostas por mais tempo à contaminação. A contaminação do ar também afeta os demais seres vivos e até mesmo edifícios , obras públicas e esculturas expostas ao ar livre.
Há muitos tipos de elementos contaminadores do ar; a maioria é formada por produtos combustíveis, mais também há compostos químicos e produtos naturais. Assim, a combustão em centrais térmicas de diversos tipos lança na atmosfera cinzas, óxido de enxofre e dióxido de carbono (CO2), enquanto os motores de ignição lançam monóxido de carbono (CO). Mas também são lançados na atmosfera gases compostos, como os clorofluorcarbonos (CFC). Há outros materiais e gases, como o radônio, o asbesto, o arsênico, etc, de menor importância, mas que também têm efeitos prejudiciais . O resultado de tudo isso são as consequências nocivas para a saúde e os riscos de mudança térmica e de destruição das camadas que permitem o equilíbrio atmosférico.
A luta contra a poluição atmosférica teve alguns sucessos parciais, especialmente no que se refere a melhora da qualidade do ar em muitas cidades, antes gravemente afetadas pela emissão dos gases. Não obstante, esses avanços na redução da contaminação limitam-se, quase sempre, aos centros urbanos dos países desenvolvidos.
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